3.8.13

De A a Z

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Antes aludia e adiava a amante. Adiava a água e advinha o álamo que alcançava a aceitação através da amada agora apegada apenas ao assunto advérbio, adjetivo e adendo. Antes abastecia a alma com amor, agora adianto a arma e atiro a
bala beijada pela boca besuntata de besteiras. Brinco com a besta banalizada e batizo-a batendo o bastão bastando a bela bunda a brincar de bumbum. Baixo ao bar bêbado e
canto uma canção corajosa. Calmo caminho com cuidado e calo ao concentrar o corpo no calor do cabelo a cobrir o colo. Carinhosamente cuido da cama que cabe o coma e
deito o desejo dentre os dentes do distúrbio. Deixa dormir a demência, o doente, a dor de dente. Demora no devir, descobre o dorso e a delícia do desmentir a destruição da dádiva. Deixa a dor doer e dorme
enquanto o estranho encontra as entranhas da escolhida e envolve estilo encharpe. Escolhe, evolui, existe e enamora o encontro. Essa existência exige eméritos e ermos, estudiosos e estudantes, eruditos e excluídos. Exclui o entre e esteja entre as
falas da família que falta força. O fluído da fêmea que fortalece a fronteira da forma.  Flui na floresta a fuçar as flores e fornicar com as fadas. Fere a falsidade da felicidade e fita o fenômeno feliz fechando a fechadura e folga a
gola para o gole. Gosta do gosto? Gosta do gesto e gesticula com as genitálias da grandiosa gata que geme gostoso. Goza o gozo gélido da grotesca gigante! O gelo na goela é
hoje o que há do que houve. Histeria humana e histórica humildade do homem da horta e das hortaliças. Habito o que herdei com harmonia e com horror. Hábil como um hipopótamo, herege como um homicida
incunbido das incongruências que incomodam o inconsequente intuito de inventar a idiotice. Idiota que idolatra as idiossincrasias da igualdade infundada. Impressiona-se com a iluminação mas o inferno infesta-se de infâmes infelizes. A Imaginação ilustra a ingenuidade do imigrante imerso no impacto do império. Impostos impostos no íntimo do que é indizível e inflamado o indivíduo impõe o instinto e implode em imensas, inúmeras, impossíveis e até íntimas insanidades que
jamais jorrarão o jato do julgamento. Juntos sem justiça, juz ao juramento jogam de Judas e judiam os joelhos no jóio. Jocosas jardineiras jogam jóias aos jacarés e com jeito juram aos jumentos.
Levante-se e leve o líquido à luz, Leviatã das leis laicas e lamba as larvas com labaredas lascivas! Lascivo lábio lotado de ladainhas e de leituras lavadas e levadas. Ladrão que lança a lança nos líderes e é linchado pelas libélulas. Lutamos as lutas longínquas e largamos o laço ao léu. Leviana liberdade de lixeira lavrada de loucas loucuras a lotar os loucos leprosos.
Mas a maravilha mantêm sua manha e mostra o momento. Morde a mulher e mascara a morte que movimenta-se meticulosamente, menina manhosa manifesta-se manchando e melindrando sua marca pelo mundo. Mundanos e macabros machucam a mente, mexendo, manejando, munindo-se de munição maldosa. Maldade que maltrata a matilha da mulher Madalena. Madrugam os menestréis e mostram que a mágoa molha os malandros mas os molda na musicada maneira de mentir.
Não necessariamente na noite navegam os negligenciados nutridos de nada. Nunca notam a nuca  nua das namoradas e as nuances das nádegas. Nasce na natureza sem a necessidade de nela necrosar. Néctar da novidade nefasta de ninguém! Não nomeamos nenhum navio que nos norteia e natimortos notamos a
obscuridade e a obsolência do objeto e do objetivo. Oramos ontem e olhamos onde obedecíamos a ordem. Aos otários e oriundos ocorre que ocupam o oculto com seus ovos de ouro. Odeiam sem observar o ódio e obedecem sem observar o olho. As olheiras ofendem-se com os omissos da oposição e oxigenam
parte das pacientes pessoas peladas de provérbios e pudores. Putas passeiam pelas pautas dos poemas podres e possessivos  a prender prendas perfeitamente puras. A pureza da pele pede por prazer mas prefere pedir por pudor. Paga-se o preço do pecado com pés pungidos e pinga do padrasto. Perdidos, pacíficos e passíveis de problemas que palavras podem perder.
Queremos a quimera queimando as queixas, as questões e as queimaduras de uma quebrada qualidade. Queremos quartos quentes e queremos questionar o quanto quisermos quando nos
resta restringir o remédio para os resilientes. O resto recosta-se ao relento e roe-se racionalmente no rancoroso e real rasgo de rasuras. Ratos roem a roupa do rei de roma e recorrem à ralé recebendo recados e receios e requintes.
Sinto saudades do silêncio
Tenho a tentação de terminar o
Universo de unicidades e
Verdades veladas

nos
“Xiszes” da
Zombaria.



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